Celular velho, carregador quebrado, notebook com defeito, bateria viciada, fone que parou de funcionar. Você joga tudo no lixo comum e acha que “foi embora”. Só que não foi. Só mudou de endereço.
Esse tipo de resíduo vai parar em lixões, rios, solos e vira veneno. Mercúrio, chumbo, cádmio, arsênio… tudo isso está dentro daquele aparelho que você trocou na última promoção. Esses metais contaminam a água, os animais e, com o tempo, chegam até você.
Mas por que isso acontece?
Porque é mais fácil enfiar tudo num saco preto e fingir que o planeta é infinito. Porque as empresas adoram empurrar celular novo todo ano e não se responsabilizam pelo velho. E porque o governo, como em tantas outras áreas, finge que regula, mas não fiscaliza de verdade.
E o que dá para fazer?
1. Não jogue no lixo comum
Essa atitude é extremamente prejudicial e, em alguns lugares, ilegal. Lixo eletrônico deve ser descartado em pontos de coleta especializados.
2. Procure postos de coleta
Supermercados, lojas de eletrônicos, prefeituras e escolas frequentemente recebem esse tipo de material. Existem também aplicativos que mostram os pontos de coleta no mapa.
3. Compartilhe
Se o equipamento ainda funciona, mesmo que parcialmente, alguém pode aproveitar. Doe, reutilize, recicle com consciência.
4. Pressione marcas e governo
Empresas que vendem tecnologia precisam assumir a responsabilidade pelo descarte. O nome disso é responsabilidade reversa. Quando ninguém cobra, ninguém faz.
Faça diferente
Este conteúdo faz parte do projeto TECH LIXO ZERO, criado para conscientizar, informar e transformar a relação entre tecnologia e meio ambiente.
Compartilhe este post com colegas, professores, familiares. Pequenas ações mudam grandes cenários.